os tremores, as dores e as sementes
e quando a gente percebe que nada dura,
seja a dor ou a cura,
o vazio se torna nossa casa,
e percebe que na verdade
não temos nada.
Nem o que é da gente, nem o que a gente é.
Nada é nosso, nada é pra da pé.
É ai, que a gente se sente fraco,
procurando raízes, motivos, sentidos,
pra todo lado.
Tentando ficar pra semente e ser semeado
quem sabe eternamente?
Ser plantado na época mais feliz,
pra que a chuva e o tornado
nunca levante nossa raiz.
Mas quem somos nós?
Somos meros segundos,
um atrás do outro, juntos
tic tac e dependentes.
Dependentes do acaso, de Deus
de Budá, de alguém superior.
Somos ninguém nesse mundo,
e somos tudo pra gente.
E mesmo tentando entender tudo que nos cerca,
tentando captar todos os momentos lindos que nos completa,
Tentando entender, quem somos e pra onde vamos,
nós continuamos poeira no deserto.
Nós somos cheios, mas cheios de pequenos pedaços
e vazios de grandes buracos.
Pra todo lado!
Mas a verdade é ninguém sabe
o que nos completa,
se há algo pra ser completado,
se os segundos são eternos
ou se há gente pra todo lado.
A gente só quer saber de rodar nessa enorme
roda de hamster e partir do início
e voltar pra ele,
a gente vive dentro da gente e um pouco fora,
a gente convive com gente que a gente não adora,
a gente quer viver contente
o tempo inteiro,
a gente não entende o que nos torna,
A gente quer ficar pra semente agora,
A gente quer viver pra sempre toda hora,
mas a gente esquece que tudo que temos
é presente,
é o presente,
é o momento agora,
são os segundos da hora
que a gente tem pra gente
pra desfrutar, pra lembrar na frente,
pra sorrir contente,
ou lamentar por horas.
Seja como for,
a gente tem que lembrar que nada é pra sempre,
tudo é o presente
e a vida é agora.
Comentários
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Olá galera, desde ja fico feliz em você estar comentando aqui( se o seu comentário não for rude,é claro)...Muito obrigada pela visita e volte sempre!! Beijosss