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Luz




Eu sempre bordo através das palavras, minhas feridas ensanguentados; ainda não cicatrizadas!
A luz eu nunca mostro, quando vou lá no alto e depois volto.
O coração apaixonado por algo novo, que não seja um amor que me abalou de novo.

Exponho minha ferida pingando, antes de levar o ponto da caneta e do papel.
Exponho o dente corroendo um ao outro; quando as 3 me acho pouco pra quele sonho de babel
Exponho o acido do estômago me contorcendo quando é noite e não tem féu.

Mas a parte luz é bem boa! E eu teço sobre ela de forma tão boba, de forma tão precária.
Eu esqueço que não é só de noite que a vida gira, e querendo ou não a luz; um dia vira dia.
Mas por vezes me entrego a escuridão, escrevo tanto sobre as minhas dores que brotam calos nas mãos.
Escrevo sobre a caixa que protege o coração.

Mas esqueço, por fim, de registar que cada tropeço enfim há de me levar a algum lugar.
Esqueço me de registar do quanto me acho bonita com o cabelo descabelado dançando sertanejo no meu quarto, do quanto meu gosto musical engraçado e descompassado é do quanto suspiro aliviada quando depois de 7 tentativas acerto o exercício de cálculo.

Esqueço de lembrar o quanto gosto de um canto calmo e do quanto gosto de cantar, o quanto gosto de rir de piadas toscas e sentar para escutar o mar. 
Esqueço de citar minhas peculiaridades meus traços mais suaves e minhas manias divertidas,
esqueço de contar os meus sonhos mais loucos e minhas pequenas vitórias esquecidas

Esqueço da minhas parte Luz que é maior que a outra.
Que fica lá no fundo do guarda roupa. 
Mas tomei uma decisão assertivas vou escrever sobre outros floreios da vida, vou tirar o pó dessa minha parte bonita e tecer bordados sobre ela nessas partes vazias. 

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